sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fraqueza

Escorrendo sem parar
Deixando um rastro brilhante
Sabe-se por onde passaram
Fizeram questão de mostrar


Não, se esconder pra quê?
Perda total de tempo
Todos sabem que existem
Não há motivos para se envergonhar


É uma fraqueza, sim
Ou não, só é a demostração dela
Mas todos têm, é mesmo uma fraqueza?
Ou um motivo para se envergonhar?


Com tantos motivos
Elas não deviam envergonhar
São tão humanas 
Que deveriam alegrar


Mas ser humano hoje em dia
É uma fraqueza que tentam esconder


Transformam em vergonhosas
As coisas mais lindas a se dizer
Agora é fraqueza mostrar
O quão humano se pode ser

Invejo as Borboletas ɛǐɜ

Invejo as borboletas
Que voam sem temer
Sabem de sua morte
Mas saem para viver


Invejo sua liberdade
Que aproveitam até o fim
Suas asas batendo livres
Despertam sonhos em mim


Invejo suas cores
E o fato de nenhuma se importar
Se há mesmo beleza
Pois sempre, a todos vão agradar


Talvez, eu até inveje suas curtas vidas
Que não lhes dão tempo de sofrer
E as obrigam a fazer tudo que devem
Pois sabem que breve vão morrer