segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um sorriso...

Andando nos corredores, fico meio escondida como uma adolescente tipica. Só um vislumbre seu e basta. Seus sorrisos... parecem me nutrir mais que qualquer coisa que eu encontre por ai. O brilho do sol em seus olhos, fica tão lindo, eu simplesmente me sinto bem só de ver.
Nos falamos e isso parece o bastante pra eu esquecer qualquer outra coisa. Um sorriso é o bastante pra eu me soltar desse chão de verdades e me esconder um pouco em meu imaginário, onde tudo é perfeito. Um sorriso e eu posso sorrir de verdade, sem fingir. Um sorriso, não qualquer um, só o seu sorriso...
És o cintilar de estrelas de meu céu noturno, das noites mais sombrias, quando a lua se esconde entre as espessas nuvens. O sonho que me esconde da realidade. Sua existência faz da minha algo melhor. Agora sei que vale a pena.


P.S.: definição: Amor

domingo, 27 de novembro de 2011

Esperando... o que?

Esperar o natal, as luzes, a festa, as pessoas juntas, os sorrisos e as comidas diferentes.
A árvore velha e empoeirada com varias bolinhas brilhantes, trenós, pinhas e sinos quase sem som.
Os adornos em volta da porta impossiveis de não serem notados.
Os presentes embrulhados com fitas, laços, papeis opacos ou nem isso, apenas presentes...

Esperar o ano novo, os fogos invisíveis atrás de prédios e plantas, o cheiro de mais comidas diferentes sendo aquecidas, o som de todos conversando num sofá como se realmente se entendessem.

Esperar as ferias pra descansar, usar mais o computador, se divertir, dormir, sair com os amigos, esperar o dia combinado pra ver como todos desistem na ultima hora.

Esperar algum evento, alguma hora, dormir ansiosa pro tempo passar mais rapido, respirar calmamente quando o momento se aproxima, pra fazer tudo certo. Um suspiro profundo e abre os olhos pra ver o nada. O que estava esperando tanto mesmo?
Enfeites velhos que dão alergia? Comidas estranhas? Presentes ruins que você tem a obrigação de fingir que gostou ou fogos que você tem que agir como se tivesse visto? Ficar sem fazer nada, sem ir pra lugar nenhum, pra que preciso disso? Qual o sentido de esperar tanto?

Perda de tempo esperar.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fraqueza

Escorrendo sem parar
Deixando um rastro brilhante
Sabe-se por onde passaram
Fizeram questão de mostrar


Não, se esconder pra quê?
Perda total de tempo
Todos sabem que existem
Não há motivos para se envergonhar


É uma fraqueza, sim
Ou não, só é a demostração dela
Mas todos têm, é mesmo uma fraqueza?
Ou um motivo para se envergonhar?


Com tantos motivos
Elas não deviam envergonhar
São tão humanas 
Que deveriam alegrar


Mas ser humano hoje em dia
É uma fraqueza que tentam esconder


Transformam em vergonhosas
As coisas mais lindas a se dizer
Agora é fraqueza mostrar
O quão humano se pode ser

Invejo as Borboletas ɛǐɜ

Invejo as borboletas
Que voam sem temer
Sabem de sua morte
Mas saem para viver


Invejo sua liberdade
Que aproveitam até o fim
Suas asas batendo livres
Despertam sonhos em mim


Invejo suas cores
E o fato de nenhuma se importar
Se há mesmo beleza
Pois sempre, a todos vão agradar


Talvez, eu até inveje suas curtas vidas
Que não lhes dão tempo de sofrer
E as obrigam a fazer tudo que devem
Pois sabem que breve vão morrer

domingo, 28 de agosto de 2011

Bailarina

Melodia triste
Que não para de tocar
E a bailarina no meio
Concentrada a dançar


Todos os passos
Já foram definidos
Antes de ela nascer
Eles já tinham sido escolhidos


Agora, era conforme a melodia
Que ela devia se mover
Não havia nada diferente
Que ela poderia fazer


Sua vida fora traçada
Antes mesmo de começar
E agora, sem escolha
Ela deveria dançar