Você estava lá
Poucas vezes fui
Você me esperava
E eu não me importava
Você foi embora
Não sabia o que sentir
Finalmente abandonada
Nem pude me despedir
Queria ter te amado mais
Queria te ver em paz
Não queria continuar a mentir
Queria voltar a sorrir
Morreram pra mim as cores
Em minha boca, morreram os sabores
Os dias eram lendas passadas
Só haviam noites geladas
Muito abalada eu estava
Nem a lua me consolava
Mas não poderia consolar
Não conseguiria nem tentar
Quando eu a admirava
Um vento cruel soprava em meu ouvido
E me lembrava que você já havia ido
Retalhada por lembranças
Lembranças de seus doces sorrisos
Que me davam esperanças
E os mais amáveis avisos
Eu te ouvia
Mas isso passou
Agora junto os pedaços
De tudo que restou
Um blog... de pensamentos... sentimentos... críticas... onde se vê mais que a ponta do iceberg, se conseguir...
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Sacrifícios
Jogo nesta terra
Uma semente de beleza passageira
Para que brote do chão
Uma linda macieira
Adorável seu colar
De pedrinhas cintilantes
Difícil acreditar
Se me mostrassem elas antes
Para a lua nascer
O sol deve se esconder
Para uma guerra acabar
inocentes devem morrer
O fracos sempre devem cair
Para que outros em seus corpos possam subir
Para um fruto nascer
Uma flor deve secar
Para eu voltar a sorrir
Devo deixar de te amar
Uma semente de beleza passageira
Para que brote do chão
Uma linda macieira
Adorável seu colar
De pedrinhas cintilantes
Difícil acreditar
Se me mostrassem elas antes
Para a lua nascer
O sol deve se esconder
Para uma guerra acabar
inocentes devem morrer
O fracos sempre devem cair
Para que outros em seus corpos possam subir
Para um fruto nascer
Uma flor deve secar
Para eu voltar a sorrir
Devo deixar de te amar
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Muros
Estou presa
Entre muros de uma fortaleza
A salvo de flechas
Junto com minha tristeza
Sou como os muros
Estarei aqui até o fim
Não vai importar
Quantas pedras jogarem em mim
Não sou como os muros
Vão me atacar
Não cairei
Vou revidar
Sinto que vou sofrer
Sei que vão me ferir
Percebo que vai doer
Voltarei um dia a sorrir?
De pé irei me manter
Até meu perfurado coração
Finalmente parar de bater
Entre muros de uma fortaleza
A salvo de flechas
Junto com minha tristeza
Sou como os muros
Estarei aqui até o fim
Não vai importar
Quantas pedras jogarem em mim
Não sou como os muros
Vão me atacar
Não cairei
Vou revidar
Sinto que vou sofrer
Sei que vão me ferir
Percebo que vai doer
Voltarei um dia a sorrir?
De pé irei me manter
Até meu perfurado coração
Finalmente parar de bater
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Jogo de Mentiras
Qual será a verdade?
Onde ela estará?
Devo procurar?
Ou ela irá me encontrar?
Posso sentir
No fundo dessa prisão
Essa teia de mentiras
É tudo ilusão
Um jogo triste
Que irei jogar
E quebrar as regras
Para me libertar
Deverei esconder
O quão fraca sou
Esconder os vestígios
Da mágoa que restou
Sufocar as lágrimas
Para sorrir
E isso é algo...
Como mentir?
Ou será proteger?
Proteger a mim dos que se aproveitariam?
Proteger quem amo de mágoas que viriam?
Se devo sofrer em silêncio
Assim vai ser
Mas quanto os amo
Não vou esconder
O jogo não é fácil de vencer
Não com tanto a se perder
Mas jogarei sem desistir
O jogo onde a principal regra é mentir
Onde ela estará?
Devo procurar?
Ou ela irá me encontrar?
Posso sentir
No fundo dessa prisão
Essa teia de mentiras
É tudo ilusão
Um jogo triste
Que irei jogar
E quebrar as regras
Para me libertar
Deverei esconder
O quão fraca sou
Esconder os vestígios
Da mágoa que restou
Sufocar as lágrimas
Para sorrir
E isso é algo...
Como mentir?
Ou será proteger?
Proteger a mim dos que se aproveitariam?
Proteger quem amo de mágoas que viriam?
Se devo sofrer em silêncio
Assim vai ser
Mas quanto os amo
Não vou esconder
O jogo não é fácil de vencer
Não com tanto a se perder
Mas jogarei sem desistir
O jogo onde a principal regra é mentir
O fantasma
Tento correr
Não é o bastante
Tento me esconder
Mas serei encontrada a qualquer instante
Tremendo de medo
Para onde ele vai?
A aliança em meu dedo
Sei que o atrai
Ficar escondida
Só me enfraquece
Aumenta meu medo
E me enlouquece
Devo ser forte
Vou enfrentar
Se eu cair
Irei levantar
Esse fantasma
Vai me ferir
Mas não deixarei
Ele me destruir
Não temerei as memorias
Tudo o que resta do amor
Conseguirei até superar
Toda a tristeza e a dor
O fantasma das lembranças
Não vai me tocar
O aceitarei com carinho
Em meu coração de ninho
Temer me enfraquece
Enfrentar fortalece
Não é o bastante
Tento me esconder
Mas serei encontrada a qualquer instante
Tremendo de medo
Para onde ele vai?
A aliança em meu dedo
Sei que o atrai
Ficar escondida
Só me enfraquece
Aumenta meu medo
E me enlouquece
Devo ser forte
Vou enfrentar
Se eu cair
Irei levantar
Esse fantasma
Vai me ferir
Mas não deixarei
Ele me destruir
Não temerei as memorias
Tudo o que resta do amor
Conseguirei até superar
Toda a tristeza e a dor
O fantasma das lembranças
Não vai me tocar
O aceitarei com carinho
Em meu coração de ninho
Temer me enfraquece
Enfrentar fortalece
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Bela Dama
Dama dos olhos de folhagem
Passeando
Observando a paisagem
Devaneando
Olhos com preocupações
Distantes deste jardim
Perdida com distrações
Senta perto de mim
Quais seriam suas aflições
A razão de olhos com pertubações?
"Oh, Bela!
Diz-me o que espera"
Responde atordoada
Como se recém acordada
"Espero teus braços
que mantêm-me perto do chão
E juntam os pedaços
De meu coração"
Passeando
Observando a paisagem
Devaneando
Olhos com preocupações
Distantes deste jardim
Perdida com distrações
Senta perto de mim
Quais seriam suas aflições
A razão de olhos com pertubações?
"Oh, Bela!
Diz-me o que espera"
Responde atordoada
Como se recém acordada
"Espero teus braços
que mantêm-me perto do chão
E juntam os pedaços
De meu coração"
De Luto
A raiva a queimar
A tristeza sufocando
O sol escurecendo
E o dia esfriando
Pagando com lágrimas
cada sorriso egoísta
dentro das trevas
que se perdem de vista
A morte é
Abandonar friamente
Um coração dependente
Deixando-o no frio
Tremendo vazio
Parti-lo em pedaços
E deixa-lo sangrar
Com os estilhaços
Sempre a cortar
P.S.: te amo para sempre
A tristeza sufocando
O sol escurecendo
E o dia esfriando
Pagando com lágrimas
cada sorriso egoísta
dentro das trevas
que se perdem de vista
A morte é
Abandonar friamente
Um coração dependente
Deixando-o no frio
Tremendo vazio
Parti-lo em pedaços
E deixa-lo sangrar
Com os estilhaços
Sempre a cortar
P.S.: te amo para sempre
Doce Lembrança
Tantas vezes chorei
Por desejar o passado
Confesso que errei
Deixei meu coração magoado
Tanto sofrimento
Por meu arrependimento
Esquecendo a vida
Por tão profunda ferida
Mas... teria sido melhor?
Mudar o que foi errado?
Não, teria sido pior
Meu coração não seria poupado
Assim que isso for
ficará a cicatriz
Minha doce lembrança da dor
O motivo de eu estar feliz
Os fantasmas que hoje podem me ferir
Em breve estarão me fazendo sorrir
Por desejar o passado
Confesso que errei
Deixei meu coração magoado
Tanto sofrimento
Por meu arrependimento
Esquecendo a vida
Por tão profunda ferida
Mas... teria sido melhor?
Mudar o que foi errado?
Não, teria sido pior
Meu coração não seria poupado
Assim que isso for
ficará a cicatriz
Minha doce lembrança da dor
O motivo de eu estar feliz
Os fantasmas que hoje podem me ferir
Em breve estarão me fazendo sorrir
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Arte De Amar Você
Penso em você
Sonho em te ver
Sei que está presente
Em meu subconsciente
Se me perguntassem
O que amo e o que odeio
Responderia sem rodeio
amo você, odeio não te ver
Se eu tivesse que escolher
Entre a arte e o amor
Escolheria a arte
Arte de amar você
Dizem que sou poeta
cujo não poso ser
Poetas só pensam em poesias
Mas eu só penso em você
Sonho em te ver
Sei que está presente
Em meu subconsciente
Se me perguntassem
O que amo e o que odeio
Responderia sem rodeio
amo você, odeio não te ver
Se eu tivesse que escolher
Entre a arte e o amor
Escolheria a arte
Arte de amar você
Dizem que sou poeta
cujo não poso ser
Poetas só pensam em poesias
Mas eu só penso em você
Coração Despercebido
Talvez se fosse assim
Tão fácil de perceber
As sombras que existem em mim
Você iria estremecer
Iria congelar
E decidiria pensar
"Como pode alguém como você
Tão cruelmente se machucar?"
"Como podes chorar?
Como podes amar?
São mesmo seus estes versos sombrios?
O que mais se esconde nesses olhos vazios?"
Olhos frios
De um coração despedaçado
Tão bem escondido
Que jamais será percebido
Tão fácil de perceber
As sombras que existem em mim
Você iria estremecer
Iria congelar
E decidiria pensar
"Como pode alguém como você
Tão cruelmente se machucar?"
"Como podes chorar?
Como podes amar?
São mesmo seus estes versos sombrios?
O que mais se esconde nesses olhos vazios?"
Olhos frios
De um coração despedaçado
Tão bem escondido
Que jamais será percebido
Espero
Espero as folhas
Cairem no chão
E avisarem
Que acabou o verão
Espero a noite
para me proteger
Das coisas assustadoras
que não poderei ver
Espero a lua
Que faz-me dormir
E vem me dizer
O que não devo saber
Espero meus sonhos
Onde fico acordada
E posso pensar
O que não sou obrigada
Cairem no chão
E avisarem
Que acabou o verão
Espero a noite
para me proteger
Das coisas assustadoras
que não poderei ver
Espero a lua
Que faz-me dormir
E vem me dizer
O que não devo saber
Espero meus sonhos
Onde fico acordada
E posso pensar
O que não sou obrigada
Paixão
Digo sem pensar
Como gosto de você
E quando penso que acordei
Vejo que já te beijei
Sabe que quando me manda esse olhar
Não consigo respirar
Mas o que posso fazer?
Já que sem você não posso viver
Um dia sem te ver
E nada posso fazer
A não ser... me deixar afogar
Em profundas águas
Das mágoas da solidão
Por que não posse te amar?
sentir mais que uma emoção...
Só sei que não posso me entregar
A algo como essa paixão
Desde aquele dia
Por algo forte fui tomada
O que acho?
Só detesto estar apaixonada
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