Estou presa
Entre muros de uma fortaleza
A salvo de flechas
Junto com minha tristeza
Sou como os muros
Estarei aqui até o fim
Não vai importar
Quantas pedras jogarem em mim
Não sou como os muros
Vão me atacar
Não cairei
Vou revidar
Sinto que vou sofrer
Sei que vão me ferir
Percebo que vai doer
Voltarei um dia a sorrir?
De pé irei me manter
Até meu perfurado coração
Finalmente parar de bater
Minha poetiza favorita, continua,a escrever coisas lindíssimas.
ResponderExcluirBesotes